Divulgação Científica
1. Consequências da dor crônica de alto impacto na anemia falciforme
Uma análise
dos dados do Estudo de Epidemiologia da Dor
na Anemia Falciforme (PiSCES) avaliou a dor
crônica de alto impacto (HICP) em indivíduos
com anemia falciforme. Foi o primeiro estudo
a identificar que pessoas com HICP
apresentam mais dor, maior uso de serviços
de saúde e pior qualidade de vida.
A anemia
falciforme é uma doença crônica
multissistêmica que afeta as células
vermelhas do sangue, caracterizada por
episódios de dor aguda e dor crônica. No
PiSCES, mais da metade dos participantes
apresentava dor crônica, e um terço relatava
dor diária ou quase diária. O estudo
identificou uma coorte de 63 pessoas com dor
crônica e as dividiu entre aquelas com e sem
HICP, com base na frequência de
interferência da dor no dia a dia.
A análise
revelou que indivíduos com HICP relataram
maior intensidade de dor mesmo em dias sem
crise ou sem uso de serviços médicos. Também
apresentaram maior frequência de uso de
assistência médica e opioides em casa, além
de níveis mais altos de estresse falciforme
e pior saúde física geral.
Apesar de
algumas limitações, o estudo evidencia os
impactos significativos da dor crônica na
vida de pessoas com anemia falciforme.
Portanto, é essencial que pesquisas futuras
aprofundem a compreensão sobre os efeitos da
dor crônica nessa população.
Referências:
Jagtiani A, Chou E, Gillespie SE, et al.
High-impact chronic pain in sickle cell
disease: insights from the Pain in Sickle
Cell Epidemiology Study (PiSCES). Pain.
2024;165(10):2364-2369. doi:10.1097/j.pain.0000000000003262
Escrito por
Sabrina Teixeira da Silva.
2. Identificando as características da dor do crescimento
Identificar as características da dor do
crescimento é fundamental para gerenciar
intervenções preventivas e terapêuticas.
Dessa forma, um estudo transversal chines
teve como objetivo explorar as
características clínicas de crianças com
dores de crescimento, a fim de identificar
fatores associados à frequência e
intensidade da dor.
A pesquisa foi desenvolvida em um hospital
infantil terciário em Chongqing entre julho
e dezembro de 2022. A amostra do estudo foi
composta por crianças que tiveram
diagnóstico de dor do crescimento durante o
período analisado, ao fim do estudo foram
incluídos 863 participantes com média de 8
anos de idade. As crianças foram submetidas
a avaliações completas do histórico médico,
exames físicos e exames laboratoriais, de
forma que os dados foram coletados através
de questionários online.
Os resultados encontrados demonstram que a
frequência de dor trimestral é de 62,11%,
enquanto a mensal é de 24,80%. O horário com
maior incidência de dor foi no período entre
16 e 17 horas (20,51%). A dor foi localizada
predominantemente no joelho (63,85%). Outros
aspectos avaliados como baixo peso,
evidenciado através do IMC, altas quantidade
de exercício físico e extremidades frias
foram associados a maior frequência de dor.
Por fim, 55% dos participantes relataram dor
moderada, algo que impactou o sono e a
quantidade de caminhar. Dessa forma,
compreender de forma sistêmica os impactos
da dor do crescimento ajuda a propor
terapêuticas mais individualizadas e
eficazes a fim de propor uma melhor
qualidade de vida para essas crianças. O
estudo também traz que a suplementação
vitamínica durante a gestação da criança
reduziu significativamente a ocorrência de
dor, assim, demonstrando uma ação que pode
ser implementada e reforçada para prevenir a
dor do crescimento.
Referência: Zhang, Wennia,b; Xu, Ximinga,c;
Leng, Hongyaoa,d; Shen, Qiaoa,d; Lu, Qiufana,d;
Zheng, Xianlana,d,*. An exploration of
clinical features and factors associated
with pain frequency and pain intensity in
children with growing pains: a
cross-sectional study from Chongqing, China.
PAIN Reports 9(4):p e1164, August 2024. |
DOI: 10.1097/PR9.0000000000001164 Escrito por Milena Dias Oliveira.
3. Fatores associados a dor musculoesquelética em jovens de 13 anos
O estudo
identificou o sexo feminino, menor
escolaridade materna, Índice de Massa
Corporal (IMC) elevado, problemas
comportamentais e atividade física como
fatores associados à dor musculoesquelética
em jovens de 13 anos. Ele foi realizado na
Holanda, e foi executado através de
questionários. O objetivo central do estudo
foi descrever a prevalência e as
características da dor musculoesquelética em
adolescentes de 13 anos, bem como
identificar os fatores físicos e
psicossociais relacionados a essa dor.
Para a
realização do estudo, foram selecionados
3062 adolescentes que passaram por
questionários relacionados às
características demográficas (sexo, renda
familiar e nível educacional e nacionalidade
dos pais); dor musculoesquelética (frequência,
duração, intensidade e local da dor);
atividade física (frequência e duração) e
comportamento do adolescente (reatividade
emocional, ansioso/depressivo, queixas
somáticas, comportamento retraído, problemas
de sono, problemas de atenção e
comportamento agressivo), além de um exame
físico para avaliação do IMC.
Assim, o
estudo observou um maior prevalência de dor
musculoesquelética em adolescentes do sexo
feminino, com IMC elevado e com disfunções
comportamentais. Segundo os pesquisadores, o
estudo está em concordância com similares
realizados em outros locais, e tem como
limitação o seu caráter transversal, que
impossibilita determinar exposições e
desfechos das condições associadas à dor
musculoesquelética em jovens.
Referências:
van Leeuwen GJ, van den Heuvel MM, Bindels
PJE, Bierma-Zeinstra SMA, van Middelkoop M.
Musculoskeletal pain in 13-year-old children:
the generation R study. Pain.
2024;165(8):1806-1813. doi:10.1097/j.pain.0000000000003182
Escrito por Mariana Jonas Smith.
4. Crianças expostas a zonas de conflito podem desenvolver maior sensibilidade à dor
Um estudo
realizado em uma universidade de Israel
indica que crianças expostas a múltiplos
traumas em zonas de conflito tendem a
desenvolver maior sensibilidade à dor. A
pesquisa analisou como traumas repetidos,
especialmente em contextos de hostilidade,
afetam a percepção da dor em crianças de 8 a
11 anos. Os resultados mostraram que aquelas
expostas a ambientes hostis apresentaram um
limiar de dor à pressão significativamente
mais baixo do que crianças que vivem em
áreas mais pacíficas.
A avaliação
incluiu testes de limiar de dor e a medição
de sintomas de estresse pós-traumático.
Observou-se que quanto mais graves os
sintomas de estresse, maior a sensibilidade
à dor. O estudo oferece novas perspectivas
sobre os efeitos do trauma na percepção da
dor, sugerindo que o impacto emocional pode
influenciar diretamente a forma como as
crianças experimentam a dor física.
A pesquisa
conclui que a exposição contínua a traumas
em zonas de conflito contribui para o
desenvolvimento de hipersensibilidade à dor.
No entanto, apresenta limitações por focar
em apenas um tipo específico de dor crônica,
ressaltando a necessidade de estudos futuros
que explorem diferentes formas de dor e os
efeitos do trauma na saúde mental de
indivíduos expostos a ambientes adversos.
Referência:
Levy Gigi, Einata,b,*; Rachmani, Moriyaa;
Defrin, Ruthc. The relationship between
traumatic exposure and pain perception in
children: the moderating role of
posttraumatic symptoms. PAIN 165(10):p
2274-2281, October 2024. | DOI: 10.1097/j.pain.0000000000003266
Escrito por Clara Leite Trigueiro.
5. Exercício isométrico pode induzir hipoalgesia e hiperalgesia em pessoas saudáveis
Um estudo realizado com participantes saudáveis na Universidade de Tel Aviv, em Israel, demonstrou que o exercício isométrico pode induzir tanto hipoalgesia quanto hiperalgesia em pessoas sem dor crônica. O exercício físico é amplamente utilizado como intervenção para dor crônica e, além de seus benefícios funcionais, pode elevar o limiar de dor — fenômeno conhecido como hipoalgesia induzida por exercício. No entanto, o efeito oposto, a hiperalgesia induzida por exercício, é frequentemente observado em pacientes com dor crônica.
O objetivo do estudo foi investigar em que medida esses efeitos ocorrem em indivíduos saudáveis e se estão relacionados à capacidade de modulação da dor. A amostra foi composta por 57 participantes saudáveis, sem histórico de dor ou diagnóstico clínico, recrutados por meio de anúncios na universidade.
Os resultados revelaram respostas divergentes: 60% dos participantes apresentaram aumento significativo no limiar de dor por pressão (hipoalgesia), enquanto 40% mostraram redução significativa (hiperalgesia). A magnitude da hipoalgesia correlacionou-se com níveis mais altos de atividade física diária, enquanto a hiperalgesia esteve associada ao estresse percebido.
Além disso, observou-se que o humor negativo está relacionado a menor resposta hipoalgésica e maior hiperalgesia, enquanto o reforço positivo pode potencializar os efeitos analgésicos do exercício. Esses achados sugerem que a modulação da dor induzida por exercício envolve não apenas fatores físicos, mas também componentes psicológicos, como humor e percepção individual.
Referência: Liebermann, Paza; Defrin, Ruthb,c,. Opposite effects of isometric exercise on pain sensitivity of healthy individuals: the role of pain modulation. PAIN Reports 9(6):p e1195, December 2024. | DOI: 10.1097/PR9.0000000000001195
Escrito por Milena Dias Oliveira.
6. Pessoas com osteoartrite dolorosa tendem a ter percepção alterada do espaço Diversos
fatores influenciam os mecanismos da dor,
sendo a sensibilização central um dos
principais na transição da dor aguda para a
crônica. Esse processo intensifica a
percepção da dor e contribui para sua
cronificação, especialmente em casos de
osteoartrite.
Um estudo da
Universidade do Sul da Austrália mostrou que
indivíduos com osteoartrite dolorosa no
joelho tendem a perceber inclinações como
mais íngremes, especialmente ao descer
terrenos. A pesquisa comparou 50
participantes com dor no joelho a 50 sem
dor, utilizando tarefas de realidade virtual
para estimar inclinações e distâncias.
Observou-se também que o medo influenciava
essa percepção, sugerindo um papel
importante do estado emocional.
No estudo
observacional, os pesquisadores aplicaram
tarefas de percepção visuoespacial em
realidade virtual. Os resultados indicaram
que o grupo com dor superestimou as
inclinações, sobretudo ao descer, e que o
medo intensificou essa distorção. Além
disso, participantes com maior distorção na
percepção de distância apresentaram níveis
mais baixos de atividade física, medidos
pela contagem de passos diários.
Esses achados
sugerem que a dor crônica pode distorcer a
percepção espacial, levando a respostas de
proteção exageradas diante do ambiente. Isso
abre caminho para estratégias de
reabilitação que considerem aspectos
perceptivos e comportamentais. No entanto, o
impacto direto desses achados na vida real
ainda precisa ser melhor compreendido, sendo
necessária a validação em ambientes reais e
estudos mais aprofundados.
Referência:
MacIntyre E, Braithwaite FA, Stanton TR.
Painful distortions: people with painful
knee osteoarthritis have biased visuospatial
perception of the environment. Pain. 2024
Oct 1;165(10):2313-2322. doi: 10.1097/j.pain.0000000000003231.
Epub 2024 Apr 16. PMID: 38635468. Escrito por Maria Eduarda Gonçalves Dos Santos.
7. Candidatos para analgésicos são expressos em células de defesa imunológica
A modulação de macrófagos periféricos perineuronais pode exercer ação analgésica por meio da expressão dos receptores de adenosina A3. Um estudo norte-americano, publicado em 2024, investigou esse mecanismo utilizando análises transcriptômicas e quantitativas de gânglios sensoriais e medula espinhal de ratos e humanos, com foco nos subtipos de receptores de adenosina. O objetivo foi avaliar o potencial anti-hiperalgésico desses receptores e de seus agonistas como novas abordagens terapêuticas para a dor neuropática.
A pesquisa utilizou amostras de tecidos do gânglio da raiz dorsal, embebidas em parafina e cortadas em seções de seis micrômetros, obtidas de nove doadores humanos e de ratos. Foram aplicadas técnicas avançadas de bioinformática para análise transcriptômica, incluindo dados de sequenciamento, hibridização in situ multiplex, aquisição de imagens microscópicas, quantificação celular e análise multiespectral de seções coradas por imuno-histoquímica.
Os resultados indicam que a expressão dos receptores de adenosina A3 por macrófagos periféricos perineurais pode contribuir para efeitos analgésicos. Essa descoberta representa um avanço promissor no tratamento da dor neuropática, oferecendo a possibilidade de desenvolver medicamentos mais eficazes e com menos efeitos adversos, especialmente para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais.
Referências: Sapio MR, Staedtler ES, King DM, et al. Analgesic candidate adenosine A 3 receptors are expressed by perineuronal peripheral macrophages in human dorsal root ganglion and spinal cord microglia. Pain. 2024;165(10):2323-2343. doi:10.1097/j.pain.0000000000003242
Escrito por Emanuelle Lorraine Nolêto das
Neves.
8. Possibilidade de escolha pode desencadear hiperalgesia nocebo
A hiperalgesia
nocebo é um fenômeno em que a dor é
exacerbada devido à expectativa de dor.
Estudos realizados na Austrália indicam que
a escolha instrumental — ou seja, a
possibilidade de controlar aspectos do
estímulo doloroso — pode intensificar essa
resposta ao aumentar a expectativa de dor.
No primeiro
estudo, 104 participantes saudáveis foram
divididos em três grupos: nocebo com
escolha, nocebo passivo e controle (história
natural). Todos foram submetidos a estímulos
dolorosos simulados por um eletrodo falso.
Durante os 10 segundos que antecediam o
choque, os participantes avaliavam sua
expectativa de dor em uma escala gráfica
computadorizada. Após o estímulo,
classificavam a intensidade da dor percebida
na mesma escala.
O segundo
estudo contou com 137 participantes,
divididos em três grupos: escolha simples,
escolha com informação adicional e passivo.
O grupo com informação adicional recebia
explicações sobre os benefícios do controle
instrumental, além de escolher o momento do
choque. No entanto, os resultados mostraram
que fornecer essas informações não reduziu o
efeito da hiperalgesia nocebo.
Esses achados
sugerem que a possibilidade de escolha pode,
paradoxalmente, intensificar a dor no
contexto do efeito nocebo. Assim, a escolha
deve ser aplicada com cautela em ambientes
clínicos, especialmente em situações em que
a expectativa de dor pode ser elevada.
Referências:
Tang B, Livesey E, Colagiuri B. The downside
to choice: instrumental control increases
conditioned nocebo hyperalgesia. Pain.
2024;165(10):2257-2273. doi:10.1097/j.pain.0000000000003251
Escrito por Ana Carolina Teles Marçal.
9. O sucesso do tratamento depende da expectativa?
Uma pesquisa
realizada entre 2021 e 2022 no University
Medical Center Hamburg-Eppendorf, na
Alemanha, demonstrou que a crença dos
participantes pode influenciar diretamente
no alívio da dor. O estudo consistiu em um
ensaio clínico randomizado com dois grupos:
um acreditava estar recebendo um spray nasal
que poderia conter fentanil (um potente
analgésico), enquanto o outro sabia que o
spray não continha o medicamento. O objetivo
foi avaliar a resposta analgésica após um
estímulo doloroso.
A amostra foi
composta por 77 participantes saudáveis, em
sua maioria mulheres, com média de idade de
24 anos. Todos foram informados sobre o
objetivo do estudo e avisados de que
poderiam sentir uma leve sensação de
queimação no nariz como efeito colateral.
Utilizaram o spray nasal três vezes,
acreditando que havia 50% de chance de que
um deles contivesse fentanil. No entanto,
todos os sprays continham apenas capsaicina
— um composto natural que provoca sensação
de ardência, mas sem efeito analgésico
direto.
O grupo que
acreditava estar recebendo fentanil relatou
níveis de dor significativamente mais baixos
do que o grupo que sabia que o spray não
continha o medicamento. Além disso, os
participantes que receberam o placebo ativo
continuaram a relatar alívio da dor até sete
dias após a intervenção. Exames de
ressonância magnética funcional revelaram
aumento do acoplamento entre o córtex
cingulado anterior rostral (rACC) e a
substância cinzenta periaquedutal (PAG) —
regiões cerebrais associadas à modulação da
dor e às emoções.
Esses achados
sugerem que efeitos colaterais leves podem
funcionar como um “sinal” de que o
tratamento está fazendo efeito, reforçando
as expectativas positivas e potencializando
a resposta analgésica. O estudo destaca a
importância de uma comunicação científica
clara e baseada em evidências, pois a forma
como as informações são apresentadas pode
influenciar significativamente a percepção e
os resultados clínicos dos pacientes.
Referência:
Schenk LA, Fadai T, Büchel C. How side
effects can improve treatment efficacy: a
randomized trial. Brain.
2024;147(8):2643-2651. doi:10.1093/brain/awae132
Escrito por Aline Frota Brito.
10. Testes para reações automáticas destacam impactos na vida de pessoas com osteoartrite dolorosa no joelho
Em um estudo australiano, pessoas com osteoartrite e dor no joelho, associaram ilustrações de movimentos na região como algo negativo em comparação aos indivíduos sem dor nos membros inferiores. Esse tipo de avaliação pode ser importante para observar reações automáticas, diferenciando-se dos autorrelatos – que dependem de respostas conscientes. O estudo evidenciou que indivíduos com osteoartrite dolorosa no joelho associaram mais os movimentos com noções de perigo, podendo impactar no cotidiano de suas vidas. É válido destacar que dados da amostra, como a etnia, não foram observados, limitando a representatividade. Apesar disso, o teste desenvolvido pode ser feito em conjunto com autorrelatados, auxiliando em observações detalhadas para uma visão mais ampla da pessoa que está sendo avaliada.
A pesquisa recrutou participantes entre 20 de outubro de 2021 e 20 de outubro de 2022 e buscou desenvolver um teste de reação implícita. Na triagem, foram excluídas pessoas com menos de 18 anos ou relato de diagnóstico de comprometimento cognitivo. A mostra final apresentou 223 pessoas com osteoartrite dolorosa, 207 sem algia e 99 tinham dor nos membros inferiores sem a osteoartrite. Dados demográficos foram coletados, como a data de nascimento, sexo, o maior nível de escolaridade concluído, questão financeira e país de residência. Também preencheram questionários de autorrelatos, como suas percepções sobre a dor, exercícios/atividades, comorbidades e complicações da osteoartrite. Após isso, os pesquisadores aplicaram o teste em computadores, oferecendo escala de 0 a 10 (de nada perigoso até o maior perigo imaginável).
Referência: Pulling BW, Braithwaite FA, Mignone J, et al. People with painful knee osteoarthritis hold negative implicit attitudes towards activity. Pain. 2024;165(9):2024-2034. doi:10.1097/j.pain.0000000000003210
Escrito por Júlia Paiva Fideles.
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