Laryssa Campêlo Magri
Isabela Henrique de Moura Oliveira
Nathalia Lorrany Rodrigues Vaz
O estudo
investigou a eficácia da arteterapia no
tratamento da dor crônica não oncológica por
meio de uma revisão narrativa. A pesquisa,
realizada entre junho e novembro de 2020,
revisou 16 artigos disponíveis em bancos de
dados, focalizando exclusivamente em
participantes adultos. Foi revisado quatro
áreas de terapia artística: artes visuais,
música, terapia de dança/movimento e
expressão escrita. Evidências sugerem
associações positivas com a saúde, incluindo
melhora no humor, bem-estar e qualidade de
vida. Destaca o modelo biopsicossocial como
uma conceituação viável para a dor crônica,
incorporando múltiplos fatores.
A pesquisa se
deparou com desafios na verificação e
mensuração dos efeitos da arteterapia, bem
como na generalização desses resultados para
diferentes populações. A quantidade limitada
e a inconsistência nas pesquisas destacam a
necessidade de aprimorar os padrões
metodológicos e realizar mais estudos nessa
área em crescimento, como grupos de controle
e quantificação de variáveis de resultado.
Embora possua
potencial na redução de sintomas físicos e
da intensidade da dor, a inconsistência nos
resultados dificulta conclusões definitivas.
A revisão reconhece a importância da
arteterapia na música e expressão escrita,
mas destaca a carência de investigações
sobre seu impacto, especialmente na dança e
terapia do movimento.
Referência:
Raudenská J, Šteinerová V, Vodičková Š, et
al. Arts Therapy and Its Implications in
Chronic Pain Management: A Narrative Review.
Pain Ther. 2023;12(6):1309-1337. doi:10.1007/s40122-023-00542-w
Alerta
submetido em 29/09/2023 e aceito em
05/12/2023.