Mariana Jonas Smith
O estudo
identificou o sexo feminino, menor
escolaridade materna, Índice de Massa
Corporal (IMC) elevado, problemas
comportamentais e atividade física como
fatores associados à dor musculoesquelética
em jovens de 13 anos. Ele foi realizado na
Holanda, e foi executado através de
questionários. O objetivo central do estudo
foi descrever a prevalência e as
características da dor musculoesquelética em
adolescentes de 13 anos, bem como
identificar os fatores físicos e
psicossociais relacionados a essa dor.
Para a
realização do estudo, foram selecionados
3062 adolescentes que passaram por
questionários relacionados às
características demográficas (sexo, renda
familiar e nível educacional e nacionalidade
dos pais); dor musculoesquelética (frequência,
duração, intensidade e local da dor);
atividade física (frequência e duração) e
comportamento do adolescente (reatividade
emocional, ansioso/depressivo, queixas
somáticas, comportamento retraído, problemas
de sono, problemas de atenção e
comportamento agressivo), além de um exame
físico para avaliação do IMC.
Assim, o
estudo observou um maior prevalência de dor
musculoesquelética em adolescentes do sexo
feminino, com IMC elevado e com disfunções
comportamentais. Segundo os pesquisadores, o
estudo está em concordância com similares
realizados em outros locais, e tem como
limitação o seu caráter transversal, que
impossibilita determinar exposições e
desfechos das condições associadas à dor
musculoesquelética em jovens.
Referências:
van Leeuwen GJ, van den Heuvel MM, Bindels
PJE, Bierma-Zeinstra SMA, van Middelkoop M.
Musculoskeletal pain in 13-year-old children:
the generation R study. Pain.
2024;165(8):1806-1813. doi:10.1097/j.pain.0000000000003182