O estudo
analisou a capacidade das quatro escalas de
avaliação da dor mais utilizadas no ambiente
clínico e de pesquisas em detectar
alterações na dor dos pacientes ao longo de
quatro semanas em uma Clínica de dor no
Hospital de Siriraj, em Bangkok, na
Tailândia. Dentre as escalas estudadas
estão: Escala Visual Analógica, Escala de
Classificação Verbal, Escala de Avaliação
Numérica e Escala de Dor Facial Revisada.
A análise
evidenciou que a Escala de Avaliação
Numérica, caso o paciente consiga
utilizá-la, é a que possui melhor capacidade
de detectar se a dor aumentou, diminuiu ou
permaneceu a mesma no período de quatro
semanas na amostra do estudo. Após ela, a
Escala Facial de Dor Revisada apresenta-se
como segunda melhor escala para detectar
alterações na dor ao longo do tempo, sendo,
porém, pouco confiável para verificar se a
dor permaneceu inalterada.
Além disso,
verificou-se que a idade é um fator que
altera a capacidade dessas escalas em
verificar alterações na intensidade da dor
ao longo do tempo. Nesse sentido, a Escala
Visual Analógica e a Escala de Avaliação
Numérica conseguiram detectar a piora da dor
com maior eficiência em pacientes mais
velhos do que nos mais jovens.
Referências:
Euasobhon P, Atisook R, Bumrungchatudom K,
Zinboonyahgoon N, Saisavoey N, Jensen MP.
Reliability and responsivity of pain
intensity scales in individuals with chronic
pain. Pain. 2022;163(12):e1184-e1191. doi:10.1097/j.pain.0000000000002692.
Alerta
submetido em 05/12/2022 e aceito em
24/01/2023.