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Alerta da edição mensal

 


Escalas de dor e alterações na dor ao longo do tempo

Abraão Alves dos Reis

Alexsandro Júnior Vieira Batista Sales

 

O estudo analisou a capacidade das quatro escalas de avaliação da dor mais utilizadas no ambiente clínico e de pesquisas em detectar alterações na dor dos pacientes ao longo de quatro semanas em uma Clínica de dor no Hospital de Siriraj, em Bangkok, na Tailândia. Dentre as escalas estudadas estão: Escala Visual Analógica, Escala de Classificação Verbal, Escala de Avaliação Numérica e Escala de Dor Facial Revisada.

 

A análise evidenciou que a Escala de Avaliação Numérica, caso o paciente consiga utilizá-la, é a que possui melhor capacidade de detectar se a dor aumentou, diminuiu ou permaneceu a mesma no período de quatro semanas na amostra do estudo. Após ela, a Escala Facial de Dor Revisada apresenta-se como segunda melhor escala para detectar alterações na dor ao longo do tempo, sendo, porém, pouco confiável para verificar se a dor permaneceu inalterada.

 

Além disso, verificou-se que a idade é um fator que altera a capacidade dessas escalas em verificar alterações na intensidade da dor ao longo do tempo. Nesse sentido, a Escala Visual Analógica e a Escala de Avaliação Numérica conseguiram detectar a piora da dor com maior eficiência em pacientes mais velhos do que nos mais jovens.

 

Referências: Euasobhon P, Atisook R, Bumrungchatudom K, Zinboonyahgoon N, Saisavoey N, Jensen MP. Reliability and responsivity of pain intensity scales in individuals with chronic pain. Pain. 2022;163(12):e1184-e1191. doi:10.1097/j.pain.0000000000002692.

 

Alerta submetido em 05/12/2022 e aceito em 24/01/2023.